Bom diia!! Como estão passando o mês de Março?? Por aqui a maior correria e eu mais feliz que nunca!! Estou bem ansiosa para postar as fotos de uma palestra que eu fiz numa escola aqui em Maceió! O tema foi Limites Sem Traumas e sem Estresse!! Fiquei feliz com a repercussão e vou em busca de outras oportunidades como essa!!
Essa semana comemoramos o Dia da Síndrome de Down, já falei aqui algumas vezes sobre meu trabalho na Associação Pestalozzi de Maceió, e a minha demanda de atendimentos lá em média 10% são de pacientes portadores dessa síndrome, eu não sabia que existia um dia específico para a conscientização da população, que deveria estar mais receptiva a acolher os portadores de down. Mais tudo é um processo e hoje já temos o entendimento que quanto antes um tratamento especializado, mais independência eles alcançam na vida adulta.
Para que vocês entendam um pouco sobre, é importante saber que a síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre ao acaso durante a divisão celular do embrião. Esse distúrbio ocorre, em média, em 1 a cada 800 nascimentos e tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam em idade avançada. É uma síndrome que atinge todas as etnias. Em uma célula normal da espécie humana existem 46 cromossomos divididos em 23 pares. A pessoa que tem síndrome de Down possui 47 cromossomos, sendo que o cromossomo extra é ligado ao par 21.
Os cuidados com uma criança que possui a síndrome de Down não se diferenciam em nada com os cuidados destinados a crianças que não possuem essa síndrome. É recomendado aos pais que estimulem a criança a ser independente, conforme cresce. Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho. Embora, quando na fase adulta, a pessoa com síndrome de Down não consiga atingir níveis avançados de escolaridade, já que a síndrome traz para seu portador um retardo leve a moderado, ela consegue trabalhar, praticar esportes, viajar, casar (por isso coloquei essa fotinho ai em cima!!), etc.Muito embora já temos nosso primeiro estudante portador da Síndrome de Down do norte e nordeste na Universidade!
Embora as pessoas com síndrome de Down tenham características físicas específicas, geralmente elas têm mais semelhanças do que diferenças com a população em geral. As características físicas são importantes para o médico fazer o diagnóstico clínico; porém, a sua presença não tem nenhum outro significado. Nem sempre a criança com síndrome de Down apresenta todas as características; algumas podem ter somente umas poucas, enquanto outras podem mostrar a maioria dos sinais da síndrome.
O tratamento terapêutico deve iniciar desde o nascimento até o fim da vida, a estimulação precoce vai ajudar no desenvolvimento e trazer resultados a longo prazo bem positivos.
Enquanto terapeuta eu tive algumas dificuldades em trabalhar com Down, até o dia que eu entendi que cada ser é único, que suas aprendizagens são únicas e que seu processo no mundo também é único!! Hoje eu sei que sou um ser humano melhor, e agradeço aos meus pacientes a paciência que tiveram comigo e o ensinamento que me proporcionam a cada semana!! Espero continuar firme e segura para ajudá-los dando o meu melhor!!!
Vou ficando por aqui desejando uma semana de luz para todos!!!
Bjos,
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886
Sugestões, dúvidas ou reclamações?
orientapais@hotmail.com