domingo, 31 de julho de 2011

Privacidade dos filhos



Boa Tarde!! Hoje tenho muiitas notícias que justificam minha ausência na semana! Primeiramente estou mudando para um consultório novo, então correndo com os preparativos, compra de móveis e toda ansiedade que implica numa mudança! Depois posto fotinhas dele, esta ficando uma graça! Essa semana ainda fui chamada para dar uma entrevista sobre separação de pais na Tv Pajuçara, escrever um texto para o Blog Feito á mão (essa pra mim foi a mais emocionante!!!) e facilitar uma dinâmica sobre o dia das avós em escolinhas aqui em Maceió, tudo isso fruto do blog! Deixo aqui então meu agradecimento aos meus leitores, pela ajuda constante e respeito ao meu trabalho!
Vamos ao que interessa? Recebi alguns emails sobre como abordar a privacidade dos filhos, esse é um tema delicado mais acredito que seja bastante recorrente na convivência, especialmente quando eles estão mais crescidos!
Que mãe nuncaa pensou em ouvir uma conversa no telefone, ou ler um diário ou até procurar qualquer coisa suspeita nas gavetas? Acho que quase todas já passaram por isso... A adolescência (ou a pré adolescência que está acontecendo mais cedo) é uma fase confusa para os filhos, e especialmente para os pais também... Mais fico me perguntando até onde existe o “desejo de saber” da “necessidade de saber”.
Nesta fase a privacidade é crucial, e o respeito a ela vai determinar se passarão com muitas ou médias turbulências!! Não estou pedindo que deixem de mão seus filhos, muito pelo contrário, é a fase que mais precisarão de orientações e supervisão, mais como tudo na vida existe um limite, eles compartilham suas necessidades a partir do momento que ficam á vontade, os pais devem orientar, acolher, manter um olhar cuidadoso, porém compreender que são pais e que a partir de agora entram outros protagonistas na vida de seus filhos, os amigos!
Como manter esse limite? A primeira coisa a se pensar é, como vem observando seu filho? Está mais triste? Mais agressivo? rendimento baixo? Se isso acontece e não está sendo compartilhado com você, está na hora de ir aos poucos se aproximando, "comendo pelas beiradas", sem forçar a barra eles se abrirão. O que acontece geralmente é que as mães na CURIOSIDADE de saber o que sua filha está pensando (especialmente sobre paqueras e namorados) ficam desesperadas e leem diários, conversas de MSN, e mais um tanto de estripulias, e não satisfeitas de terem feito isso ainda chamam as filhas (os) e falam tudo o que leram, o que viram e instalam um verdadeiro caos!!
Chamo de caos, porque esse tipo de atitude só afasta, não acrescenta em nada! Se não conseguem se controlar pelo menos não sejam diretas, criem situações para que eles falem por si mesmo, é saudável os adolescentes manterem alguns segredos em relação aos pais,´faz parte do tornar-se adulto. Tudo que estou falando aqui não vale para suspeitas mais graves como uso de drogas ou bullyng ta? Falo sobre dificuldades cotidianas do crescimento.
Para as mamães de crianças pequenas recomendo que criem um laço de confiança desde cedo, muitas vezes os filhos só querem ser ouvidos, e quando esta fase chegar e os amigos passarem a ser mais importantes lembrem-se de quando era adolescente e como reagiam em situações parecidas!! Não achem que são as piores mães por não saberem alguns detalhes, é que as dúvidas, os segredos e os grilos são melhores compreendidos por quem está passando ao mesmo tempo pela fase. E isso precisa ser respeitado. Nada de querer poupar seus filhos de pequenas decepções, ou tristezas, por mais dificil que seja é assim que ele vai amadurecendo e aprimorando os valores aprendidos!
Bom, por hoje vou ficando por aqui, vou ver se deixo algum post pronto para não deixar tanto tempo sem postar!!
Ahhh viram que já passamos mil visualizações?? Fiquei muito feliz!!
Bjos,
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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terça-feira, 26 de julho de 2011

Mordidas por Julliana Nicácio




Bomm Dia!! Estou passando por aqui rapidinho porque o presente que eu recebi ontem não podia esperar! há uns dias uma colega de faculdade me ligou dizendo que estava muito feliz com os posts do blog!! Ela não está mais aqui em Maceió, mais trabalha com crianças e adolescentes e eu não duvido nadinha que está arrebentando lá na Bahia! Ela escreveu um textinho sobre as mordidas na pré-escola, tema atualíssimo, que já foi inclusive solicitado para ser trabalhado em terapia! Então está ai pra vocês curtirem na íntegra o texto lindo que a Ju nos deu de presente!!

As mordidas
Ao longo da minha experiência em creche vi muitos pais, professores, coordenadores e até nós psicólogos preocupados com um tema recorrente nas escolas e principalmente com as crianças nos seus primeiros anos de vida. A mordida.
Era frequentes choros por causa das mordidas, e lá ia nós conversar com os pais, explicar aos professores, conversar com as crianças... Era sempre difícil para os pais entenderem o que tava acontecendo, por essa razão e com o intuito de auxiliar minha amiga Rafa nesse blog, que por sinal não canso de elogiar seus textos e pela bela iniciativa de escrever orientações tão importantes e com tanta qualidade. Parabéns Rafa!
Mas vamos lá, nessa fase de pré-escola, as crianças exploram o mundo de descobertas sejam elas externas (espaço da escola e de casa) ou interna (corpo), e é nessas descobertas que elas começam a testar os limites do próprio corpo e do corpo dos outros. Onde o dela acaba e começa o da outra pessoa. E a mordida entra nessa fase como forma de comunicação e de expressão. Já que os pequeninos não dominam a linguagem verbal utilizam a mordida para expressar descontentamento, irritação, disputa de atenção e até mesmo carinho.
Isso mesmo carinho, como eles não sabem ainda direcionar suas emoções, então a mordida se caracteriza como uma forma de expressar emoções sendo de raiva e ou carinho. Além disso alguma mudanças que esteja acontecendo em casa, bem como a adaptação na escola também pode ser um motivo que gerará desconforto e insegurança, sem o recurso da fala os dentes viram o primeiro recurso de expressão.
Em um artigo da Revista Nova Escola a autora Karina Rizek, nos alerta para a importância de não rotularmos os pequenos, porque nessa fase eles estão construindo a identidade, e se acontece os estigmas eles podem apresentar dificuldade em desempenhar outro papel senão a do agressor, podendo ainda apresentar dificuldades em se relacionar.
Assim é importante observar o que está acontecendo com seu filho se ele for o “agressor”, e explicar sobre a dor que o colega sente e mostrar outras formas de agressão, se for possível a criança que mordeu pode auxiliar a que foi mordida nos cuidados, como passar uma pomada ou gelo, ensinando-os outra forma de carinho e cuidado. Caso seu filho seja a criança vitimizada é importante não rotular o “agressor”, como já explicamos e não ensinar a criança a revidar a mordida. O ideal é junto a escola auxiliar a criança a entender que não pode morder os colegas e nessa ajuda é fundamental o apoio de todos, sejam professores, pais e coleguinhas.
No mais precisamos entender que as crianças em suas descobertas precisam ser entendidas e estimuladas porque é daí que vem o verdadeiro aprendizado. Espero ter ajudado vocês a entender esse momento tão cheio de conflitos entre dor e expressão. Caso não saiba como lidar com essa situação converse e peça orientação a escola e ou psicólogos.
Abraço,

Julliana Nicácio
CRP 15/3017
(75) 88593830
Psicóloga no interior da Bahia, apaixonada por educação e por psicologia.



E ai?? Gostaram? Eu amei!! Obrigada Ju pelo seu apoio e carinho comigo e com meu blog! Você será sempre bem vinda!!


Bjos e aguardem novidades!! Ontem eu recebi mais um presente, mais esse é surpresa!!!


Rafaela Gonçalves

Psicóloga

CRP 15/2886


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sábado, 23 de julho de 2011

Etapas do Desenvolvimento


Boaa Tarde!!
O assunto de hoje, eu já deveria ter tratado desde o início das postagens! Mais tudo no seu tempo... e só agora achei fontes confiáveis para que a informação chegasse o mais fiél possível! Por que é importante saber sobre isso?? Bom, quando situamos nossos filhos (sobrinhos, afilhados, pacientes) numa determinada etapa, podemos ajudá-las de maneira mais saudável, pois teremos noção de até onde ela terá condição de corresponder ás expectativas desejadas! Tenho recebido muitas perguntas sobre crianças menorzinhas de até 3 anos, tenho percebido que a procura por terapia nessa idade tem crescido, mais a maioria dos casos uma orientação tem resolvido, e a maioria das dicas passa pelas etapas do desenvolvimento, resolvi então, explicar cada idade separadamente.. e se surgirem dúvidas é só me escrever e eu ajudarei dentro do que puder!!
Até 1 ano
A aprendizagem nesse período se dá através dos sentidos na maioria das vezes. Apesar das primeiras palavras surgirem lá pelo sexto mês a comunicação já acontece através dos gestos, das caretinhas e é claro, do choro! Este último servindo para fome, sono, desconforto!! Nesse primeiro ano acontecem as principais aprendizagens, aqui a criança é como uma esponja e absorve tudo á sua volta, inclusive as sensações, por isso é importante um ambiente tranquilo e saudável. Aqui também ela começa a associar as palavras comos gestos, por exemplo: a palavra xau com o aceno das mãos! Falar corretamente com a criança ajudará na fase seguinte, quando ela começar a desenvolver frases e precisará ser compreendida!! É importante desde o nascimento o cumprimento de uma rotina, nesta idade o cognitivo ainda não está amadurecido para obedecer nenhuma regra, porém, a arte da manipulação começa a ser praticada! Quem nunca colocou um filho no berço achando que estava em sono profundo e ele automaticamente despertou, voltando a dormir quando foi para o colo?? Pois é, mesmo tão pequenininhos já sabem o que querem, por isso é preciso um trabalho desdeee o comecinho!!

2 anos
Aqui a memória é a principal característica, se estiver seguindo uma rotina, é capaz de repetir gestos entendendo a sequencia que se seguirá, por exemplo, se depois de tomar banho a criança come e dorme, na hora que estiver comendo ela provavelmente já ficará sonolenta... Ao longo dos 2 anos uma outra característica marcante é a curiosidade, começa timidamente a fase do PORQUÊ, e a dica é... respondam!! Respondam sempre porquê das coisas, especialmente o porque de existirem regras, o porque que cumprimos,claro que tudo dentro da condição da criança entender, nessa fase ela já consegue distinguir em cima, em baixo, algumas cores! A estimulação é importante!! Assim como nas outras fases, nessa a criança ainda está bastante centralizada na mãe, porém já reconhece o pai como figura de segurança, então papais de plantão, estejam presentes o máximo que puderem, se interessem pela rotina de seu filho e participem ativamente! É comum também nesta fase começarem as birras, é uma forma que ele está encontrando de chamar atenção para alguma emoção que não bem digerida, a mais frequente é a frustração... Mais uma vez, papais e mamães em ação para ensinar seu filho a lidar com isso, conversando sempre!!

3 anos
Ao longo dos 3 anos abordaremos a Indepedência! É bastante frequente encontrarmos mães (e pais também...) que amputam a capacidade da criança de aprender a fazer as coisas sozinhas pelo simples fato de fazerem errado ou demorar! Quando estiver atrasado para ir a escola ou outro compromisso passa, mais se tiver um tempinho a mais deixe seu filho se vestir sozinho, abotoar uma camisa, calçar uma sandália... se estiverem fazendo errado esperem que termine e então explique o jeito correto, parabenize por ter tentado e encoraje a fazer de novo! Eles estão aprendendo!! Tenho pacientes que com 6, 7 anos não comem sozinhos! A vida em família é uma preparação para o mundo, e talvez lá fora as pessoas não tenham a mesma paciência de ensinar as coisas como nossos pais!! Nesta idade a criança começa a querer a aprovação (tããão cedo né?!) dos mais próximos, observem como isso vai se instalando, até certo ponto é normal, mais uma observação mais cuidadosa é válida para não ir crescendo uma criança submissa... Os medos começam a aparecer e ela já distingue o certo do errado, fazendo muitas vezes o que não pode para testar o limite dos pais!

4 e 5 anos
Vou colocar as duas idades juntas pelo fato de serem bastantes parecidas, e uma mudança mais significativa acontecerá lá pelos 6 ou 7 anos... Nesta fase acontece o amadurencimento dos aprendizados anteriores... A característica mais presente é o desenvolvimento dos medos, medo do escuro, de dormir sozinha, etc. É importante estes serem supervisionados de perto pelos pais... As brincadeiras podem acontecer em grupos ou sozinhas, e é normal a presença de amigos imaginários! A fala é algo bastante desenvolvido, então... Conversem! Estimule a fala o máximo que puder sem se tornarem invasivos, façam perguntas sobre a escola, sobre as brincadeiras, sobre como estão se sentindo... com certeza irão se surpreender com as pérolas que saem!! Um detalhe que precisa ser observado nesta fase são as manias que podem aparecer como roer as unhas, piscar os olhos, e outras que cada um desenvolve diferentemente... Isso é sinal de insegurança, comum na idade mais que não deve ser estimulado e sim encorajado á mudança!

6 á 8 anos
O que impera nesta fase? A dificuldade de perder! Pelo fato de não aceitar de forma positiva, críticas, castigos ou reprovações eles desenvolvem inclusive a habilidade de modificar as regras dos jogos para que possam ganhar! Existe a tendência em culpar os outros pelos seus erros, tenho um caso bem interessante, estava com um paciente brincando numa gangorra que uso para ajudar a encontrar o equilíbrio, segurei na mão dele no começo e pedi que respirasse e fosse equilibrando o peso de cada lado, ele foi soltando a minha mão mais rápido do que estava preparado e eu deixei para que ele sentisse a necessidade de pedir ajuda, ele caiu e olhou pra mim e fez: "Tia Rafa quem mandou você soltar? eu caí e a culpa é sua!" Expliquei o ocorrido e chamei para mais uma tentativa e nesta ele só soltou quando estava seguro! Poderi atê-lo repreendido, mais preferi explicar que eu entendia que ele estava chateado por não ter conseguido, mais acreditava que ele podia fazer de novo!

9 e 10 anos
Achavam que todos os problemas já tivessem experimentado?? Começou a fase maissss temida dos pais! A preparação para a adolescência, pois é... Antigamente essa fase acontecia por volta dos 11 ou 12 anos, mais com as informações pipocando por todos os lados temos pré-adolescentes precoces! Começam os segredinhos, as argumentações e uma necessidade de confrontar o mundo, os pais, as situações... Como ainda não estão na pré adolescência de fato, eles oscilam, brincam ainda como crianças, mais não toleram demonstrações públicas de afeto, e os pais que na maioria das vezes estão inseguros fazem tentativas em vão de agradar aos seus pequenos! A dica aqui não é tão simples, mais é um aprendizado e como todo aprendizado requer prática! Pais são sempre pais, pais nunca ocuparão lugares de amigos, porque existem coisas que a gente só conta para os amigos! Pois com eles não acontece diferente, não estou anulando a boa convivência, mais estou alertanto ás mamães principalmente, ao fato que sua filha terá segredos e isso é saudável para o desenvolvimento dela, desde que ela saiba que pode contar com voc~e quando precisar, então sejam presentes, se interessem, perguntem, mais respeitem o momento deles de falar, de compartilhar! Nada de ler diários para utilizar o conteúdo num momento de raiva por exemplo! Falo assim diretamente porque é muito comum mamães frustadas achando que não foram boas mães já que suas filhas não compartilham suas vidas, e não é bem assim... cada um precisa da sua individualidade e isso é importante ser respeitado! Logo teremos um post sobre isso ta?!

Enquanto isso... Observem seus filhos eles te darão o caminho, as crianças tem uma espontaneidade nata, eles sinalizam de alguma forma quando não está bom, só que nossas atividades e o tempo, que parece que está diminuindo, nos impede de observar com cuidado esses sinais...

Por hoje é isso!! Para dar uma continuidade vamos tratar do assunto segredos!! Estou me preparando para falar sobre alienação parental, se tiver algum advogado que me indique leituras eu agradeço muito!!!

Bjos,
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP15/2886

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terça-feira, 19 de julho de 2011

Múltiplas atividades!!


Boa Noite!! Estou aqui numa rara noite quase livre!! resolvi escrever sobre algo que eu vi dia desses! Sentada na fila interminável em um banco aqui em Maceió, fui obrigada a ouvir uma mãe dar uma palestra sobre as inúmeras atividades que seu filho (que deveria ter por volta de sete anos) teria que desempenhar durante aquele dia, e no resto da semana! além das aulas regulares na escola todas as manhãs, ele teria que ir no inglês duas vezes na semana, futsal três vezes, Kumon três vezes, aula de cavaquinho uma vez, fora a natação (que eu não peguei os dias)! Ufa!! Até eu cansei só falando!! Óbvio que dei o desconto que essa criança faz as tarefas de casa, come, toma banho, essas coisas secundárias!! Pois bem, ela estava marcando um horário com uma terapeuta porque sem imaginar o que estava acontecendo, o pobre menino estava com dificuldade de concentrar na escola!! Então, chegou minha vez de pagar e eu não consegui saber como foi o desfecho! (espero que tenha achado uma vaguinha!!) Mais esse não é um caso isolado, hoje é comum encontrarmos crianças superrr atarefadas!
Com as exigências do mundo moderno quem desenvolve mais habilidades estará mais preparado para um futuro promissor, os pais, na ansiedade de atender o pedido das escolas ou por expectativas próprias, tornam a rotina de seus filhos uma maratona desenfreada de cumprimento de tarefas. O fato é que essas atividades são importantes para o desenvolvimento intelectual, emocional e físico das crianças, mais como tudo na vida, precisam ser bem administradas, porque o excesso não ajuda, muito pelo contrário, só prejudica!Afinal, é na infância que, ao brincar a criança contrói seu mundo, e já sabemos que esta é tão importante quanto as outras atividades!
A escolha de uma atividade extracurricular precisa levar em conta a idade, a aptidão e a vontade da criança. É importante avaliar quais os ganhos para a saúde física e mental do seu filho, encontramos inúmeros casos de pais que, para compensar uma frustração passada, matriculam seus filhos em cursos que eles não tiveram oportunidade de fazer. Claro que isso é completamente inadequado!! Passei muitos anos dizendo que se um dia tivesse uma filha e fosse menina, ela seria ginasta!! Meu sonho de infãncia que foi detonaaaaaaaado porque eu não tinha a leveza necessária!! Claro que hoje penso diferente hehehe.
O que seria o ideal? Bom, hoje temos escolas que oferecem atividades extracurriculares, seria ideal que além das aulas regulares, fosse incluído um esporte e uma aula de línguas, que no máximo ocupassem duas tardes na semana, essa é uma fase de experimentar, é normal que a criança faça vários esportes até encontrar um que tenha afinidade!! Mais um de cada vez!
Para as menorzinhas apenas um esporte!! Aulas de balé, judô, futsal e natação são campeãs na preferência dos pequenos!!
Façam uma rotina diária para seus filhos, deixem aquele espaço para que possam brincar livremente, seria ideal depois das atividades finalizadas, entendam que enquanto criança eles não têm o mesmo ritmo de um adulto e que seu cérebro, que ainda está em desenvolvimento, precisa ser estimulado, mais também precisa de um tempo para acomodar os aprendizados adquiridos!!
Bom.. Por hoje é só!! como anda a rotina na sua casa?? Deixem seus recadinhos para que possamos nos ajudar!!
Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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domingo, 17 de julho de 2011

Separação dos Pais


Bom dia!! essa semana não consegui organizar meu tempo e acabei não fazendo um post extra, mais foram muitos acontecimentos e logo logo irei anunciar mudanças!! O tema de hoje vem sendo pedido de várias formas, tentarei abordar de maneira que fique o mais completa possível! A separação dos pais é algo doloroso para todas as partes, não existe modo fácil de fazer isso, é uma mudança, e como toda mudança causa medo e ansiedade. O fato é, agora a família tem alguém que depende exclusivamente dos dois para entender o que está se passando, e a primeira coisa que precisa ficar clara é: a decisão é separar mesmo? não existe novas chances? é claro que encontramos casais que dão um tempo e depois tudo volta ao "normal", mais naquele momento é preciso que a decisão esteja tomada, afinal, nada pode ser discutido na frente das crianças.
É importante que os filhos, antes que qualquer mudança (Não existe nada ais traumático do que ver uma mala ser arrumada e não entender) saibam o que está acontecendo! Uma má notícia será sempre uma má notícia, mais se vocês respeitarem o nível de desenvolvimento do seu filho na hora do anúncio e na nova rotina, certamente terão crianças mais saudáveis. Como fazer isso então?? Vou tentar colocar uma média de idades e de reações, mais lembrem-se que cada ser humano é único na sua individualidade, independente da idade, as reações podem variar!
Quando se tem até 2 anos, a criança é como uma esponja, absorve tudo o que está acontecendo ao seu redor, é comum encontrar-mos mudanças no sono, na alimentação e uma certa irritação. O seu universo está ali e até uma conversa mais tensa pode provocar uma reação negativa na criança, mesmo que ela não esteja entendendo... A dica aqui vai diretamente aos PAPAIS, nesta fase o pai começa a desempenhar um papel diferente no desenvolvimento do filho, ele já não tem mais a mãe como centro, então é de suma importância que este laço que se inicia não seja quebrado, o ideal seriam visitas durante a semana, para que possa participar da rotina da criança. Mais se não for possível, mantenha o contato diariamente por telefone, por exemplo, faça seu filho escutar a sua voz, se faça presente!
A partir de 2 anos, até mais ou menos 6 anos, a criança passa a entender bem melhor o contexto, mais ainda não sabe lidar emocionalmente com tudo isso, então é bem frequente encontrar-mos agressividade, choros freqüentes e birras mais acentuadas, angústia, dores de cabeça, alterações de sono e de apetite, vômitos e febres. Aqui a solução é a conversa, acalme seu filho dizendo que entende que ele esteja triste, ou esteja com raiva ou até com medo, mais que juntos vocês vão superar. Nesta etapa é preciso que os pais encontrem formas de ajudar a criança a expressar seus sentimentos de forma saudável, colocando para fora o que estão sentindo através de brincadeiras, desenhos... Pode ser preciso a ajuda de um profissional neste momento, prestem atenção nas mudanças que houveram, no comportamento ou na falta dele... e avaliem se estão prejudicando no desenvolvimento da criança.
A partir de 7 anos , é mais fácil explicar a situação, mais não menos doloroso! Virão perguntas inusitadas e saídas que aparentemente resolveriam todo problema, sejam firmes e deêm a eles o que neste momento mais precisam... Atenção! Expliquem que algumas coisas na rotina vão mudar, mais o amor permanecerá, é importante manter o diálogo, não pressionem, nem esperem a criança reagir de forma positiva, ela precisará liberar o que está sentindo. Permitam (dentro do limite, é claro) que isso seja demonstrado.
Um outro fator muito, muito importante é: "filho, de quem você gosta mais?" Nunca, nunquinha, jamais, façam essa pergunta, além de não ajudar, ainda atrapalha!! Encontro no consultório crianças com muita dificuldade em assumir onde se sentem mais a vontade, o que causa um dos maiores conflitos, porque ela desencandeia o mecanismo de estar aparentemente bem, em um lugar que não faz bem... Criem ambientes agradáveis, se interessem pelo bem estar do seu filho e não se ocupem em criticar seu ex cônjuge, porque ele não foi um bom marido ou esposa para você, mais como pai ou mãe pode ser... E mesmo que não esteja sendo, a criança deve se dar conta disso naturalmente... Falar mal do pai ou da mãe, dói. Estou estudando Alienação Parental para falar mais sobre os danos aqui para vocês, e tenho me assustado em como isso cresceu nos últimos anos!
Mais e quando já existe outra pessoa?? Esse será um post especial! Sobre o fato de apresentar um (a) novo (a) companheiro (a), existem muitas dicas que podem ser importantes!!

Por hoje é só!! Existe algo mais específico que poderia estar abordando sobre este tema??
Aguardo o recadinho de vocês!
Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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terça-feira, 12 de julho de 2011

A chegada do irmãozinho!!





Boa Noite!! Desde o último post muita coisa aconteceu! Recebi uma ligação de uma colega da faculdade que hoje é Psicóloga na Bahia, a Juliana Nicácio, eu fiquei tão feliz com o carinho dela que quero deixar aqui o meu registro!! Também tenho recebido muitos comentários, alguns porém anônimos, esse espaço é para isso mesmo, deixar as suas opiniões e dúvidas para que eu possa ajudá-los sempre, mais fico sem condições de responder porque não tenho o contato! Deixo aqui então a minha sugestão, podem mandar emails para o orientapais@hotmail.com, não precisa se identificar, apenas para que eu possa enviar alguma sugestão, caso tenha, do comentário feito!! Estou muito animada em vê-los sugerir temas!! Mais vamos ao que interessa agora!!


Nosso tema hoje é bastante delicado... Minhas amigas Psicólogas com certeza já atenderam pais que, preocupados com o comportamento diferente do(s) filho(s) mais velho(s) após o nascimento de outro filho, procuram ajuda de um profissional! Pois bem... Vamos ao início!

Antes de qualquer casal ter um filho, eles eram apenas um casal! A partir da chegada de uma criança que inconscientemente formamos uma família. Tudo é novidade, cuidados excessivos, medos gigantes e uma séries de preocupações que antes, nem imaginavam que pudessem ter!

Assim geralmente nasce o primogênito... Os pais estão tããõ preocupados em fazer tudo certinho que muitas vezes não desfrutam de momentos que não podem ser repetidos... É ai onde começam na verdade os grandes problemas dos irmãozinhos ciumentos, porque no segundo filho, o casal está mais "relaxado" e já sabe que algumas preocupações não precisam de tanto alarde, e conseguem desfrutar da relação de forma mais tranquila! Agora eles querem curtir o que não puderam na primeira vez... Mais como preparar a chegada de um bebê??

É importante que, todas as alterações sejam feitas antes do neném nascer, para que ele não acredite que por conta do novo menbro da família tudo mudou, por exemplo, vai precisar da ajuda de uma babá? contrate-a meses antes do nascimento, assim o mais velho já se acostumará com a companhia dela e te exigirá menos atenção... Envolva-o no processo... Escolha do nome, escolha das cores do enxoval, etc. É importante que ele esteja bem seguro de cada passo que está sendo dado, afinal muita coisa vai mudar e certamente ele está bastante inseguro...

Mais e se o bebê já nasceu e só agora que o comportamento mudou?? Cada criança reage de uma forma diferente... Umas ficam agressivas, outras tristes, outras tímidas... Não existe um padrão. Perceba como está seu filho, pode ate ser que, no caso de um terceiro filho, a dupla de mais velhos se unam (ou comecem a brigar) para chamar atenção. Dessa forma, mamães e papais, está na hora de dar atenção especial a cada um deles... Entendo perfeitamente que o bebê ocupa muito tempo, mais não falo de passar hoooooooras brincando, falo de vocês perceberem qual a conexão que tem com cada filho e utilizá-la ao seu favor... Por exemplo, é uma criança que gosta de ver filmes? Se interesse pelos seus personagens favoritos, pergunte, converse, assista um episódio, explique que aquele tempo é especial dele... Isso trará a segurança á um coraçãozinho que está morrendoooo de medo de perder o amor dos pais!! A qualidade do tempo é bem mais valorizada que a quantidade!

É comum também algumas crianças regredirem alguns comportamentos, uns voltam a chupar chupeta, outros desregulam o sono, fazem xixi na cama... Isso é um pedido de socorro, e deve ser encarado como tal... Explique a ele o que faz uma criança da idade dele, nunca compare, nem o responsabilize, ele está fazendo o que consegue naquele momento!! Com o tempo o ciúme desaparecerá e ele entenderá que tem o lugarzinho dele reservado e não precisará competir por isso!!




Por hoje é só!! Quem já passou por algo parecido?? Que tal deixar sua opinião á respeito do tema??



Espero que tenham gostado!!



Bjos,


Rafaela Gonçalves

Psicóloga

CRP 15/2886



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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Como trabalha um Psicólogo infantil?



Boa Noite!!! Essa semana fui fazer visitas nas escolinhas de Maceió com o intuito de divulgar o blog e consequentemente meu trabalho na clínica!! Me deparei com profissionais muito abertas ao trabalho, ainda não fui em todas que gostaria mais aos pouquinhos vou fazendo essa visita!! Uma delas porém, me pediu algo em especial... Gostaria que escrevesse um textinho sobre o atendimento psicológico infantil, para que fosse colocado na agendinha dos alunos. Ela me falou que os pais tinham muitas dúvidas de como esse atendimento acontecia e como eles contribuiam para o processo! Depois de umas horas buscando inspiração... finalmente consegui deixar o texto como queria!! Então resolvi postar a obra final para que vocês tivessem oportunidades de entender o que acontece numa sessão de terapia infantil! Vamos lá??

Queridos Pais e/ou Responsáveis,
Convido vocês para falar de um assunto sério!! Meu nome é Rafaela Gonçalves, sou Psicóloga Clínica e trabalho com crianças a partir de 3 anos, numa parceria com a escola (*****) venho por meio desta cartinha explicar a importância do atendimento psicológico infantil.
Antes de qualquer explicação, vamos refletir... Por que procuramos um Psicólogo? Enquanto adultos conseguimos perceber que de alguma forma não estamos sabendo lidar com algumas situações que vão aparecendo durante a nossa vida. Mais e quando somos crianças? Como isso funciona? Nesse caso é muito importante que os papais e mamães estejam atentos ao desenvolvimento da sua criança, ela está tendo algum comportamento inadequado que esteja prejudicando sua qualidade de vida ou interferindo no seu cotidiano?
Só a observação cuidadosa dará a vocês uma visão da necessidade ou não da ajuda de um profissional. Quando surgirem dúvidas sobre uma ajuda especializada, procure-a, pois este profissional está habilitado para perceber de que natureza é a dificuldade, encaminhando inclusive para profissionais de outras áreas, tais como: atendimento neurológico, psicopedagógico, fonoaudiológico, odontológico, etc.
Caso seja confirmada tal necessidade, está na hora de começar o tratamento. Antes de tudo uma entrevista apenas com os pais, é preciso conhecer o processo de desenvolvimento e os motivos que os levaram a procurar ajuda! Nesse encontro só vão os pais!! Quanto trata-se de crianças é de suma importância que os responsáveis participem ativamente do processo. É de responsabilidade do profissional, fazer uma orientação aos pais, ajudando-os para que o comportamento indesejado seja modificado enquanto os pequenos estiverem fora do ambiente terapêutico!
Como acontece um atendimento? Geralmente uma sessão dura em torno de 50 min, podendo ser um pouco menos nas primeiras vezes... A psicoterapia infantil é realizada através da utilização de brinquedos, jogos, materiais de arte... É através da expressão artística que os Psicólogos conseguem entender o que está se passando no mundinho da criança! Entre um encontro e outro provavelmente acontecerá um atendimento com os pais (ou responsáveis), aqui estratégias de mudanças vão ser elaboradas!
Enfim, é assim que, de forma bem resumida, trabalha um profissional de psicologia com crianças tão pequenas! Se você sente necessidade entre em contato com a escola, ela te ajudará e encaminhará para um profissional responsável! Quando a escola está em parceria com a família, todos só tendem a ganhar!!
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886
http://www.orientapais.blogspot.com


E ai? O que acharam??
Nosso próximo tema será a chegada do irmãozinho!! Que dúvidas poderíamos abordar? Me ajudem a dar o blog uma proposta bem personalizada!!

Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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terça-feira, 5 de julho de 2011

Férias no meio do ano...






Boa Noite!! Não aguentei a ansiedade e o post de amanhã vai ser logo publicado hj!! Meus marcadores de páginas voaram! Já mandei imprimir mais!! O tema de hoje é bem levinho!! As férias escolares do meio do ano!
Bom, sabemos que o privilégio de tirar férias duas vezes no ano são apenas dos pequenos =( , o fato é que no mês de Junho/Julho poucos pais tem dias livres para se divertirem com os filhos, e o que sobra?? Crianças cheias de energia, sedentas de atividades diferentes, além de muiiita barulheira, gritariiiiaaa e dor de cabeça (sendo a última, dos pais, é claro). Ok, vocês sabem bem melhor que eu! Ri muito essas duas semanas quando quase que de forma unânime meus clientinhos me pediam: "-Tia Rafa hoje pode ser uma terapia com arte?" ou ainda: "-Tia Rafa passa uma tarefa de casa que eu vou me divertir!!" Sinto também a necessidade deles ainda que nos encontremos 1x na semana por 1hr apenas!!
O período de férias é um momento muito importante, é aquela pausa para acomodar os aprendizados que um pequeno cérebro em desenvolvimento adquiriu nos meses anteriores. Pode-se comprovar que crianças que não desenvolvem nenhuma atividade distrativa (inventei essa palavra! É uma habilidade minha quando não encontro a palavra certa! Neste caso uma atividade que distraia!) voltam ás aulas estressadas, fazendo o rendimento diminuir!!
Essa semana este assunto foi matéria da Revista Crescer (assinei por dois anos, mais é mais voltada para pais do que para psicólogos!) eles deram algumas dicas bem legais e a que eu mais gostei foi a de pais que reunidos, contrataram recreadores particulares, que brincavam com as crianças, enquanto eles trabalhavam! Em Maceió, eu nunca vi essa opção, mais temos os parques que alugam brinquedos como pula-pula e que vem com os monitores!
Uma outra dica legal são as colônias de férias, já tive uma experiência no começo do ano de 2010, neste ano não fizemos por incompatibilidade de agenda com minhas colegas! Vejo muitos lugares que promovem colônias legais, não tive oportunidade de ir conferir para poder dar uma indicação certinha, mais a dica principal é: SEGURANÇA! Observe tudo, desde o lugar, o material utilizado, conservação, exijam que os cuidadores sejam capacitados, etc... Acreditem na intuição! Gostou do lugar? vocês se divertiriam ali?? Essa é a proposta!
Ainda temos os parques fechados, temos algumas opções na cidade como a Lets Play, já trabalhei lá por quase dois anos e sei que os proprietários se preocupam com o bom estado do lugar! o único problema são as crianças menores, que não podem ficar sem acompanhantes!!
Já para os papais e mamães que dispõe de tempo, uma dica bem legal está na leitura do livro "365 atividades infantis sem TV" comprei ele há uns anos pela internet, tem dicas bem legais e fáceis de providenciar com o que vocês já tem em casa mesmo!!
Ufa... Termino aqui! desejando que amanhã (o meu dia de atendimento só com crianças) tudo esteja mais tranquilo!!

Que tal compartilhar como estão sobrevivendo ás férias??

Bjos,
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

Sugestões, dúvidas ou reclamações??
orientapais@hotmail.com

domingo, 3 de julho de 2011

Como lidar com a Agressividade??

Bom dia!! Como estão de domingão?! Espero encontrar todos bem! Antes de começar o post de hoje, quero compartilhar uma foto dos novos marca páginas que mandei fazer especialmente com o nome do blog! Ainda não tenho uma logomarca definitiva, muitas idéias e nenhuma ainda deu aquele tchan!! Mais enquanto isso não acontece, usei a mesma idéia do meu cartão de visitas, feito pela arquiteta Fernanda Martins, e finalizado pelo Design Henry Muniz, competentíssimo na arte de criar! Essa semana vou pedir que algumas escolas encaminhem nas agendinhas escolares, quem sabe não chega um até sua casa!! Quem se interessar é só falar que eu mando (aqui em maceió) sem nenhum custo!! Vejam que lindo!!


Bom... Vamos ao que interessa! Resolvi falar de agressividade porque há umas semanas recebi um clientinho que têm deixado a mamãe bastante preocupada. Do "NADA" ele está tendo crises de raiva, jogando tudo para o alto, gritando, batendo e até se machucando... Ela não sabe mais o que fazer e negociar as estrelinhas está cada vez mais dificil...Sabemos que a agressividade é uma energia tão importante quanto qualquer outra, ela nos impulsiona a conseguir o que desejamos. O problema começa quando, sem saber o que fazer com essa energia as crianças tentam se livrar dela dela de qualquer jeito, causando um caos! Na maioria das vezes a agrssividade é despertada pela frustração, então percebam se naquele momento é isso que está acontecendo, devido a imaturidade emocional, os pequenos não conseguem expressar de forma correta, então precisamos acolher aquele momento e ensinar o jeito certo de fazer (Ser FIRME é demonstrar carinho, por mais que naquele momento seus filhos falem que vão te odiar!).


É importantíssimo investigar desde quando a criança apresenta este quadro, a chegada de um irmãozinho (a) é campeã de audiência; além desse existem outros fatores tais como: birra, medo, a ja falada frustação e etc. Sabendo de onde vem ta na hora de se trabalhar as emoções! Neste estágio, em alguns casos, é importante procurar ajuda de um profissional da área, ele te ajudará a entender o que está acontecendo e ajudará a criança a liberar essa energia de forma saudável!



Mais o que pode ser feito em casa mesmo?? Se for uma criança mais madura converse com ela sobre como está se sentindo, explique que existem outros jeitos dela ficar melhor e conte uma história que adoro contar aos meus clientinhos, o título é: "Deixe a raiva secar" e vocês encontrarão nessa página ela completinha http://www.otimismoemrede.com/deixearaivasecar.html
Já para os menores a dica é algo mais "movimentado" escolha um lugar (seguro) da casa, pergunte onde ele sente a raiva, a maioria responderá nas mãos, e escolha uma almofada que será a eleita "almofada da raiva" peça que ele bata na almofada até se sentir melhor. Quando estiver mais calmo, explique que ele pode fazer isso ali, porque a almofada não se machuca, e consequentemente ele tambémm... á medida que for crescendo e adquirindo a maturidade emocional vá ensinando outras formas de liberar essa energia. Muitas vezes o esporte ajuda bastante a controlar esse impulso!
Por Hoje é só!! Se tiverem dúvidas mais específicas podem entrar em contato pelo email!!
Bjos,
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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