sexta-feira, 25 de maio de 2012

Adoção por casais homoafetivos

Bom diiia!! Como estão?! Por aqui tudo bem! Muito trabalho e muitos planos também!! Nosso tema hoje foi parte de um debate numa entrevista que dei na TV Pajuçara, gerou-se muitos comentários e dúvidas acerca do tema, resolvi então escrever sobre para que possamos entender que muitas vezes o preconceito parte do adulto e quase nunca da criança, e mais que isso a concepção da família tradicional está mudando ( ou já mudou!)
É nesse gancho que começamos a conversar, qual seu conceito de família? O que foi ensinado? O que foi vivido? Desde sempre entendi que família era Pai, Mãe e filhos (de preferência um casal), ainda entram no meu consultório mulheres de quase 30 anos que estão em desespero por não estarem nem perto de realizar esta etapa. Paralelo a isso, temos outras mães\pais que independentes constituíram sua própria família, estes constituem juntos com os casais homossexuais uma parcela que está cada dia em crescimento por espaço na sociedade, nos mostrando que a família acontece, onde existe amor e respeito.
Eu fico me perguntando onde está de verdade a dificuldade, se desde sempre mostrarmos as crianças que não há um único modelo de família, deixaremos elas livres de crenças limitantes e evitamos crises futuras, quando por algum motivo que não está em seu controle, ela não realize certas determinações da sociedade. No grupo de terapia para crianças no módulo de família, eu questiono os pequenos sobre isso, o que é família? Coloco vááárias fotos e vou perguntando a eles o que eles entendem por família, numa salinha de 20 alunos pelo menos 40% (eu sendo muiiiiito otimista) são de pais separados, e os % restantes ainda tiramos aqueles que não vivem bem e que a estrutura não nem um pouco saudável!
Como profissional e pessoa tenho minha opinião bem estruturada, se os pais, proporcionam ás crianças o que elas precisam para se desenvolverem tranquilamente, não importa quem faça isso, sejam os avós, os tios, a mãe/pai solteira (o), os dois pais ou as duas mães como eu escuto eles falando! Já tive oportunidade de trabalhar em creche adoção, e a realidade é dura, é triste. Que tal aproveitarmos hoje o dia da adoção e repensarmos nossos conceitos?!
Fica o convite e a espera de opiniões!!!

Bjos!


Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP15/2886


Sugestões, dúvidas ou reclamações?
orientapais@hotmail.com

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reunião de Pais... Tenho mesmo que ir??

Bom diia!!! Como está o mes de Maio por ai?? Aqui está ótimo, muitos projetos e muitas expectativas!! Gostaria de aproveitar e desejar um Feliz dia das Mães para todas as mães que eu conheço, as que já passaram na minha vida e a minha mãe também!! Ainda não sou mãe, mais algumas vezes me sinto uma com os meus 117 "pacientinhos" !!
Mais vamos ao que interessa hoje!! Essa semana em uma entrevista com uma professora questionei sobre a abordagem na reunião de pais e mestres, ela me respondeu que isso seria apenas um protocolo da escola, em outras palavras, não servia pra nada... Sai de lá pensativa.. por que acreditava que este era um momento onde os pais e os professores abriam o jogo sobre as suas expectativas...
Sempre que recebo uma nova criança procuro ir na escola saber como ela funciona nesse contexto, algumas escolas são muito receptivas, outras nem tanto e outras não são nada colaborativas! Nas que eu consigo entrevista percebo que muiito pouco a professora sabe sobre seu aluno, ela vai descobrindo aos poucos a medida que convive e fico pensando que se ela tivesse a par de alguns detalhes o processo de ensino aprendizagem seria muito mais fácil! 
Vou citar algumas razões para que na próxima reunião da escola dos seus filhos vocÊs possam extrair o máximo!!
- Conhecer a política da escola e interagir com ela - Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da escola.  Mesmo que você já tenha refletido sobre esses aspectos no momento da escolha da escola, é interessante se atualizar de tempos e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais apresentados pela escola são mesmo compatíveis com os de sua família. 
- Conhecer seu filho sob outra ótica - Esse ponto eu acho incrível pois geralmente o comportamento de seu filho pode ser diferente na escola e em casa, o que, muitas vezes, pode gerar diferentes impressões sobre ela (em casa, ela é extrovertida e falante, mas na escola tende a se fechar e a apresentar timidez; ou é irrequieta na escola, desobediente, enquanto no ambiente doméstico não apresenta tais sinais). Se os pais reconhecem essas diferenças, podem também buscar entender por que elas acontecem (falta de interesse na aula? Insegurança? Baixa autoestima? Distúrbio de atenção? Agitação demais?). Ou seja: conversando com os professores e outros pais, é possível perceber como o filho é visto pelas pessoas que o cercam e, assim, tentar ajudá-lo.
- Entender as faixas de desenvolvimento - Infância, pré-adolescência, adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma possui suas particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com as questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e respeito. Nas reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária? Como agimos? Um exemplo: deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da escola? São questionamentos que podem ser levados para esses encontros, com contribuições para a escola e as famílias em geral.
 Poderia continuar horas aqui falando dessa questão, como vocês devem ter percebido, participar das reuniões de pais e mestres é muito importante para aproximar família e escola. E estas têm de se respeitar mutuamente. Se os pais criam uma relação de competitividade com a escola, alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu desenvolvimento escolar. A proximidade e a confiança entre escola e família, quando transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se relacionem melhor.
O que não é a escola senão uma segunda casa??

Vou ficando por aqui desejando uma excelente semana a todos!!

Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

Sugestões, dúvidas ou reclamações?
orientapais@hotmail.com

domingo, 6 de maio de 2012

Meu Aniversário, Nossa Festa!

Boa Tarde!! Estou aqui bem rapidinho escrevendo no intervalo do curso de desenho, estou aprendendo a trabalhar com os desenhos das crianças e venho em breve compartilhar com vocês!!
O nosso tema de hoje é bem atual, tenho acompanhado bem de perto a evolução das festas de aniversários, cada dia mais elaboradas e personalizadas! Tiram o foco principal e tornam-se um evento!! Eu não vou discordar disso, na verdade eu amooooo festa de aniversário e todas as suas frescurinhas, eu mesmo faço muita coisa para o grupo a partir de festas personalizadas, mais me preocupa o fato das festas hoje em dia não celebrarem o que mais importa... O nascimento!!
Nem sempre foi comemorado o nascimento, conta uma das lendas que em uma época muito distante, em um vilarejo as crianças morriam antes de completarem o ciclo de 1 ano e quando o quadro foi revertido houve uma grande festa, sempre que alguma delas chegava nesta idade uma nova festa era feita, e a partir dai fomos dando os toques que hoje  temos!
Pois bem... Alguém já perguntou a seu filho como seria a festa perfeita?? Já pararam para escutar que o que eles querem é se divertir?? Se muiiitas mães que eu conheço fizessem isso poupariam muiiito dinheiro!! Mais o caso é outro, precisamos dizer a nossa criança que ela é especial apenas porque nasceu e que naquele evento as pessoas estarão lá por ela! Ela deve convidar quem é importante para o caminho dela, quem é presente na vidinha dela... o que me deixa triste algumas vezes é que nas festas que fui até hoje, não é raro encontrar convidados que a criança nunca viu... ou que não fará nenhuma diferença no crescimento dela.. então o aniversário passa a ser um evento social onde os pais retribuem para a sociedade necessidades que são deles... Gostaria que vocês refletissem sobre isso... Não é o tamanho da festa, não são os convidados ou a quantidade de presentes... é a lembrança que ela vai guardar de uma comemoração muito especial de uma data única!! 
Fico por aqui desejando ao meu querido Danilo um aniversário cheio de coisas lindas, que eu possa enquanto tia estar sempre perto cuidando e protegendo!! 

Semana que vem passo por aqui!!

Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

Sugestões, dúvidas ou reclamações?
orientapais@hotmail.com