segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reunião de Pais... Tenho mesmo que ir??

Bom diia!!! Como está o mes de Maio por ai?? Aqui está ótimo, muitos projetos e muitas expectativas!! Gostaria de aproveitar e desejar um Feliz dia das Mães para todas as mães que eu conheço, as que já passaram na minha vida e a minha mãe também!! Ainda não sou mãe, mais algumas vezes me sinto uma com os meus 117 "pacientinhos" !!
Mais vamos ao que interessa hoje!! Essa semana em uma entrevista com uma professora questionei sobre a abordagem na reunião de pais e mestres, ela me respondeu que isso seria apenas um protocolo da escola, em outras palavras, não servia pra nada... Sai de lá pensativa.. por que acreditava que este era um momento onde os pais e os professores abriam o jogo sobre as suas expectativas...
Sempre que recebo uma nova criança procuro ir na escola saber como ela funciona nesse contexto, algumas escolas são muito receptivas, outras nem tanto e outras não são nada colaborativas! Nas que eu consigo entrevista percebo que muiito pouco a professora sabe sobre seu aluno, ela vai descobrindo aos poucos a medida que convive e fico pensando que se ela tivesse a par de alguns detalhes o processo de ensino aprendizagem seria muito mais fácil! 
Vou citar algumas razões para que na próxima reunião da escola dos seus filhos vocÊs possam extrair o máximo!!
- Conhecer a política da escola e interagir com ela - Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da escola.  Mesmo que você já tenha refletido sobre esses aspectos no momento da escolha da escola, é interessante se atualizar de tempos e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais apresentados pela escola são mesmo compatíveis com os de sua família. 
- Conhecer seu filho sob outra ótica - Esse ponto eu acho incrível pois geralmente o comportamento de seu filho pode ser diferente na escola e em casa, o que, muitas vezes, pode gerar diferentes impressões sobre ela (em casa, ela é extrovertida e falante, mas na escola tende a se fechar e a apresentar timidez; ou é irrequieta na escola, desobediente, enquanto no ambiente doméstico não apresenta tais sinais). Se os pais reconhecem essas diferenças, podem também buscar entender por que elas acontecem (falta de interesse na aula? Insegurança? Baixa autoestima? Distúrbio de atenção? Agitação demais?). Ou seja: conversando com os professores e outros pais, é possível perceber como o filho é visto pelas pessoas que o cercam e, assim, tentar ajudá-lo.
- Entender as faixas de desenvolvimento - Infância, pré-adolescência, adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma possui suas particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com as questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e respeito. Nas reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária? Como agimos? Um exemplo: deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da escola? São questionamentos que podem ser levados para esses encontros, com contribuições para a escola e as famílias em geral.
 Poderia continuar horas aqui falando dessa questão, como vocês devem ter percebido, participar das reuniões de pais e mestres é muito importante para aproximar família e escola. E estas têm de se respeitar mutuamente. Se os pais criam uma relação de competitividade com a escola, alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu desenvolvimento escolar. A proximidade e a confiança entre escola e família, quando transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se relacionem melhor.
O que não é a escola senão uma segunda casa??

Vou ficando por aqui desejando uma excelente semana a todos!!

Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

Sugestões, dúvidas ou reclamações?
orientapais@hotmail.com

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