segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Dia dos pais, mais que pai?

Boa tarde!! Como tem passado?! Como foi esse dia dos pais?? Na semana que antecedeu esta data tão importante fui entrevistada por um jornal aqui em Maceió, a repórter me perguntava sobre a integração as crianças que por qualquer motivo não tenham seus pais presentes... Vou copiar na íntegra e tentar colocar o vídeo (mais ai eu já não sei se consigo hehehe)

 Repórter : Gabriela Sales 
 Com o dia dos pais se aproximando, várias escolas deram início às comemorações, que incluem festas, exposições, presentes e mensagens de afeto. O que é uma data muito importante para algumas crianças, pode se tornar traumática para outras que não possuem o modelo familiar tradicional. Por causa das consequências negativas que essas ações podem gerar no comportamento das pessoas, algumas escolas e demais instituições de ensino têm tratado o tema com maior cuidado. Muitas optam por realizar as comemorações em horários alternativos das aulas e executar atividades prévias que ensinam os alunos a lidarem com os novos modelos familiares. "De um tempo para cá, as escolas mudaram seu comportamento nessas datas comemorativas. Elas entenderam que os moldes da instituição familiar mudaram. Hoje em dia, uma criança pode ter a figura do pai em um tio, um avó, um padrinho. Existem também famílias compostas por casais homossexuais", afirmou a psicóloga Rafaela Martins. Ainda segundo a psicóloga, essas novas abordagens devem ser trabalhadas em conjunto para todos os alunos das escolas, não só para os que passam pela situação. "Todos precisam entender que existem essas diferenças para aprender a respeitar o próximo. Isso diminui a probabilidade de algumas crianças sofrerem bullying". O planejamento das escolas para lidar com situações deve tipo deve ser feito antes mesmo do início das aulas. Desse modo, os responsáveis pelas crianças poderão fazer uma pesquisa prévias sobre a instituição antes de efetuar a matrícula. "As datas comemorativas, como o Dia dos Pais, são sim importantes e devem ser lembradas. Mas se não for feito nenhum trabalho preparando as crianças ao longo do ano letivo, situações de conflito podem surgir. O preparo deve ser feito aos poucos, de forma que os alunos absorvam a informação e aceitem situações diversas, como de filhos sem pai ou que tenham a figura paterna em outro membro da família", disse Rafaela. No caso de crianças que, por ventura, sofreram algum tipo de constrangimento nas escolas, os responsáveis devem estar atentos aos sinais. Segundo a psicóloga, a maioria começa a apresentar sinais de agressão, timidez e baixa-estima, a depender de cada caso. A primeira atitude a ser tomada nessa situação é buscar algum apoio psicológico. "Esse preparo das crianças não deve ser feito apenas pelas escolas. Os próprios familiares devem trabalhar a temática em casa. É importante sempre ser claro e falar a verdade para ela, pois, em nenhum momento, ela pode se sentir enganada ou vítima da situação", completou a psicóloga.
Muito me admira esse tema ainda ser tabu em muitos lugares, mais o fato é que o assunto emerge na sua forma mais simples quando uma criança pergunta: "e cadê seu pai?", valorizo as mães que bravamente criam seus filhos sozinhas, mais sei que a figura masculina é indispensável, e ela pode aparecer num avô, num tio, num irmão mais velho... Mais negligenciada, nunca!

Então, o que acharam??
O próximo tema é sobre separação de pais! Alguém tem alguma dúvida que eu possa ta escrevendo de forma mais específica??

Um beijo!!

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886


Sugestões, dúvidas ou reclamações
orientapais@hotmail.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário