quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Um pouco de atenção!!


Boa Tarde!! Hoje to passando aqui bem rapidinho para mostrar uma tirinha que vi no facebook, vocês entenderão quando lê-la! E eu fico aqui divagando sobre como a gente só atende quando sai do controle!!!
#FicaDica

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Mudando os padrões e vivendo melhor!!

Boa Tarde!!!!! Agora sou uma mulher com um computador! Passei algumas semanas sem poder entrar no blog, na verdade sem poder postar por conta da minha falta de um equipamento apropriado: um computador! Tomei vergonha na cara e comprei um lindoooo! Agora sem mais desculpas (eu espero!) vamos ao que interessa que o papo hoje é longo e muiiito sério!!!
É fato que na nossa vida hoje tudo deve estar á mão, á vista e ao alcance, a arquitetura se modernizou e criou ambientes megaaaaa planejados que facilitam (e muito) a vida de qualquer ser humano, especialmente os que tem filhos! Então imaginem uma casa onde tudo está na mais perfeita ordem... tudo no seu lugar exato...
E aqui nos meus devaneios fico pensando o que tanto padrão pode causar... sentar sempre na mesma cadeira, usar sempre o mesmo lado da cama, ver sempre a mesma parede, ou janela... Onde fica o espaço para a mudança?? Como exigo que meus pacientes mudem se eu atender sempre do mesmo jeito? Que uma mudança encoraja a outra é um fato, mais até onde essa mudança precisa acontecer de dentro pra fora como nós Psicólogos falamos, e até onde uma ajudinha externa não balança o que está dentro??
É claro que estamos falando de equilibrio, a rotina existe para diminuir a ansiedade e manter o controle da casa, nada de mandar isso para os ares!! Mais mudanças fisicas e de atitudes são sempre muiiiito saudáveis! Uma comida diferente, uma sobremesa gostosa numa quarta feira!! Ou quem sabe uma sessão de cinema bem na quinta??
Na minha experiência de grupo por exemplo, estamos sempre num canto ou outro da sala, ou ainda em salas diferentes, as crianças chegam cheias de expectativas do que faremos, de como faremos e eu sei que isso faz toda diferença na motivação delas de estarem no tratamento de forma tão ativa! imagina se os pais estivessem sempre em costante mudança? Esse ainda é um campo meu de estudo e base de muitos atendimentos, mudar não é fácil e nem rápido, mais é preciso e é também muito positivo!
Fazer coisas de forma diferente, andar por um caminho diferente, tomar banho numa ordem diferente, tudo isso causa uma mudança de atitude, uma desorganização interna e uma reorganização mais segura e confiante!! Esse é meu desafio diário, me encorajar e encorajar meus pacientes a ver a vida sob muitas óticas e com menos padrões!!
Que tal fazer uma tentativa?? Ainda que tímida... vale tudo!!!

Espero emails com comentários!!!

Um beijo

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15\2886


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domingo, 8 de julho de 2012

Dividindo fica melhor!!

Bom dia!! Iniciamos o mês de Julho com todo vapor!! Oficinas de férias, Grupo Terapêutico, blog! Esse foi o mês que investi pesado em algumas mudanças, fiz meu tão sonhado móvel, comecei a procurar um sofá novo e personalizei alguns itens do grupo e contratei um profissional para dar ao blog uma carinha mais profissional!! ufa!! Muita coisa caminhando!!
Sobre isso que permeia a nossa conversa hoje! Claro que com um contexto diferente! Essa semana recebi minha revista crescer e em um dos artigos falava em divisão de tarefas, principalmente depois chegada das crianças. 
É válido começar falando que reclamação não ajuda nada! Reclamação sem mudança, é tempo perdido! Nova família, novas regras, esse deve ser o lema, quando se decide viver juntos deve ser levado em consideração que os dois vem de famílias diferentes, tem costumes diferentes e devem respeitar alguns limites para que a relação dê certo.. Mais respeitar as experiências não significa desculpa para não se fazer nada! O legal é uma conversa franca e sincera e aquele velho quadrinho de divisão de tarefas (previamente acordado) na porta da geladeira! Seria muito bom cada um falar das tarefas que preferem desenvolver nesse ponto... 
Quando os filhos chegam há um desequilíbrio natural no sistema, a rotina vai dar uma desestabilizada e novamente será necessário um plano para que um ou outro não fique sobrecarregado... um filho precisa de pais no mínimo organizados para que tenha uma educação saudável. 
Uma dica que achei maravilhosa no artigo da Crescer foi a de se livrarem das tarefas sempre que puderem, como contratar secretárias do lar, arrumadeiras, ou lavadeiras, uma ajudinha extra para que possam desfrutar do mínimo de tempo livre, já que sabemos que a rotina de trabalho é puxada e todo tempo livre é pouco para descansar e principalmenteeee para dar atenção aos filhos (essa é a parte que eu mais pego no pé das mamães e papais que me procuram!)
Outra dica Maravilhosa é incluir os pequenos nas tarefas do lar, isso não é exploração, é educação! Da mesma forma que quando acordamos devemos escovar os dentes, podemos também, arrumar a cama, ou guardar o pijama no lugar certo... Para cada idade, uma responsabilidade!

Por hoje é só!! O domingão me chama para organizar minha semana!!
Espero que tenham gostado!!

Bjos!

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP15/2886

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sexta-feira, 29 de junho de 2012

Eu já sei fazer sozinho... Posso??



Booa Noite!! Como estão de festejos juninos?? Confesso que gosto muito de São João, mais não tenho comemorado muito nos últimos anos... Bom.. mais aproveitem por mim!!
O assunto de hoje é bem simples, mais ao mesmo tempo muiiiito complicado, dificultei ne?? Explicarei!!
Segundo o dicionário a independência é a desassociação de um ser em relação a outro, do qual dependia ou era por ele dominado. É o estado de quem ou do que tem liberdade ou autonomia. Popularmente também esse é  o conceito... mais que negócio pra me dar trabalho no consultório!!
Todos os dias me deparo com mamães e papais cheios de dúvidas e eu tenho estudado muiiito para estar preparada para alguns dos milhares de questionamentos... mais tem algumas coisas que a gente vai aprendendo com o tempo, com a experiência... hoje os pais são meus aliados na caminhada de criarem seus filhos de forma saudável, mais preciso confessar... os pais me dão mais trabalho que as crianças!!!
          Crescemos ouvindo que devemos criar os filhos para o mundo, mais na prática isso não é nada fácil... esse conceito consiste em dar as crianças ferramentas necessárias para que elas possam lidar com as possíveis dificuldades que apareçam. A independência consiste não só na segurança da criança, mais da mãe ou do pai também...
          A independência acontece aos poucos e o melhor momento de estimular os pequenos é nas atividades mais simples do dia-a-dia. Deve-se começar cedo, ainda na fase de bebê, em situações como o hábito de dormir sozinho, por exemplo. Esse será um post especial pois de cada 10 crianças que tenho perguntado, pelo menos 7 dormem com os pais! 
          Toda a aprendizagem envolve várias fases: a iniciativa para começar, as tentativas, lidar com a frustração do erro, ser perseverante para tentar de novo, saber buscar ajuda, tentar e tentar quantas vezes forem necessárias até atingir o êxito!!
         A independência tem, ainda, uma outra questão igualmente importante: as atividades diárias ajudam a desenvolver habilidades e competências nas mais diversas áreas: desenvolve a coordenação motora, a lateralidade, o raciocínio lógico matemático, a responsabilidade, a seqüência e organização de planejamento e ações. Entendem quando falo da importância deles caminharem sozinhos??
       Nunca subestimem a capacidade de seus filhos em resolver as dificuldades que aparecerem, ensinem a eles como devem fazer e apoiem sempre, eles confiam em vocês incondicionalmente, se vocês dizem que eles não podem... acreditem... não poderão!!
         Vou saindo no desejo que reflitam sobre o tema!! 

Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886



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quinta-feira, 14 de junho de 2012

Amigo imaginário!!!

          Bom diia!! Como estão de mes de Junho?! Essa é uma época jóia, festas juninas, férias escolares e muiita novidade para compartilhar!!! Antes de começar a falar de um assunto que muito chama atenção de alguns pais, tenho dicas de onde deixar as crianças durante as férias!! Lá na Physical vai rolar umas oficinas bem legais durante as tardes das sextas feiras!! Recebendo crianças a partir de 4 anos, vou montar atividades que estimulem a criatividade e a convivência em grupo!! Quem se interessar em saber mais informações pode ligar no 82 - 93094488!!
        Vamos ao que interessa?! Quem lembra de em algum momento da vida ter conhecido um amigo imaginário?? Esse é um velho conhecido no universo infantil, em alguns casos crianças pedem mais um prato na mesa, um lugar no sofá e em alguns momentos a criança até se desentende com o tal amigo! Calma!! Nada de desespero!! Ter um amigo imaginário faz parte do desenvolvimento e só trazem benefícios!!
          Existem pesquisas que mostram que um amigo imaginário ajuda a desenvolver um melhor vocabulário, entre outros benefícios, com ele a criança cria brincadeiras, conta histórias e de quebra ganha companhia! Na realidade, esses amigos são um ensaio para o convívio real, e a indicação dos psicólogos é que os pais entrem na brincadeira. É interessante perceber que algumas crianças desenvolvem nos seus amigos invisíveis características que eles mesmos gostariam de ter, ou ainda, transferem os medos que não conseguem enfrentar. Seria muito interessante durante essas conversas os pais aproveitarem para conhecer melhor seus filhos. 
         É natural que aos poucos a criança vá achando que os amigos reais são mais legais que os imaginários, que ocorre por volta dos 7 anos, mais é interessante aconselhar que se isso não acontecer a ajuda de um profissional psicólogo é válida para diagnosticar possíveis dificuldades em contato com o real!!

Vou ficando por aqui, desejando uma semana de luz!!

Bjos,
Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Adoção por casais homoafetivos

Bom diiia!! Como estão?! Por aqui tudo bem! Muito trabalho e muitos planos também!! Nosso tema hoje foi parte de um debate numa entrevista que dei na TV Pajuçara, gerou-se muitos comentários e dúvidas acerca do tema, resolvi então escrever sobre para que possamos entender que muitas vezes o preconceito parte do adulto e quase nunca da criança, e mais que isso a concepção da família tradicional está mudando ( ou já mudou!)
É nesse gancho que começamos a conversar, qual seu conceito de família? O que foi ensinado? O que foi vivido? Desde sempre entendi que família era Pai, Mãe e filhos (de preferência um casal), ainda entram no meu consultório mulheres de quase 30 anos que estão em desespero por não estarem nem perto de realizar esta etapa. Paralelo a isso, temos outras mães\pais que independentes constituíram sua própria família, estes constituem juntos com os casais homossexuais uma parcela que está cada dia em crescimento por espaço na sociedade, nos mostrando que a família acontece, onde existe amor e respeito.
Eu fico me perguntando onde está de verdade a dificuldade, se desde sempre mostrarmos as crianças que não há um único modelo de família, deixaremos elas livres de crenças limitantes e evitamos crises futuras, quando por algum motivo que não está em seu controle, ela não realize certas determinações da sociedade. No grupo de terapia para crianças no módulo de família, eu questiono os pequenos sobre isso, o que é família? Coloco vááárias fotos e vou perguntando a eles o que eles entendem por família, numa salinha de 20 alunos pelo menos 40% (eu sendo muiiiiito otimista) são de pais separados, e os % restantes ainda tiramos aqueles que não vivem bem e que a estrutura não nem um pouco saudável!
Como profissional e pessoa tenho minha opinião bem estruturada, se os pais, proporcionam ás crianças o que elas precisam para se desenvolverem tranquilamente, não importa quem faça isso, sejam os avós, os tios, a mãe/pai solteira (o), os dois pais ou as duas mães como eu escuto eles falando! Já tive oportunidade de trabalhar em creche adoção, e a realidade é dura, é triste. Que tal aproveitarmos hoje o dia da adoção e repensarmos nossos conceitos?!
Fica o convite e a espera de opiniões!!!

Bjos!


Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP15/2886


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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Reunião de Pais... Tenho mesmo que ir??

Bom diia!!! Como está o mes de Maio por ai?? Aqui está ótimo, muitos projetos e muitas expectativas!! Gostaria de aproveitar e desejar um Feliz dia das Mães para todas as mães que eu conheço, as que já passaram na minha vida e a minha mãe também!! Ainda não sou mãe, mais algumas vezes me sinto uma com os meus 117 "pacientinhos" !!
Mais vamos ao que interessa hoje!! Essa semana em uma entrevista com uma professora questionei sobre a abordagem na reunião de pais e mestres, ela me respondeu que isso seria apenas um protocolo da escola, em outras palavras, não servia pra nada... Sai de lá pensativa.. por que acreditava que este era um momento onde os pais e os professores abriam o jogo sobre as suas expectativas...
Sempre que recebo uma nova criança procuro ir na escola saber como ela funciona nesse contexto, algumas escolas são muito receptivas, outras nem tanto e outras não são nada colaborativas! Nas que eu consigo entrevista percebo que muiito pouco a professora sabe sobre seu aluno, ela vai descobrindo aos poucos a medida que convive e fico pensando que se ela tivesse a par de alguns detalhes o processo de ensino aprendizagem seria muito mais fácil! 
Vou citar algumas razões para que na próxima reunião da escola dos seus filhos vocÊs possam extrair o máximo!!
- Conhecer a política da escola e interagir com ela - Na reunião de pais e mestres, tem-se a oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a proposta pedagógica e a metodologia de ensino da escola.  Mesmo que você já tenha refletido sobre esses aspectos no momento da escolha da escola, é interessante se atualizar de tempos e tempos e repensar, nessas ocasiões, se aqueles ideais apresentados pela escola são mesmo compatíveis com os de sua família. 
- Conhecer seu filho sob outra ótica - Esse ponto eu acho incrível pois geralmente o comportamento de seu filho pode ser diferente na escola e em casa, o que, muitas vezes, pode gerar diferentes impressões sobre ela (em casa, ela é extrovertida e falante, mas na escola tende a se fechar e a apresentar timidez; ou é irrequieta na escola, desobediente, enquanto no ambiente doméstico não apresenta tais sinais). Se os pais reconhecem essas diferenças, podem também buscar entender por que elas acontecem (falta de interesse na aula? Insegurança? Baixa autoestima? Distúrbio de atenção? Agitação demais?). Ou seja: conversando com os professores e outros pais, é possível perceber como o filho é visto pelas pessoas que o cercam e, assim, tentar ajudá-lo.
- Entender as faixas de desenvolvimento - Infância, pré-adolescência, adolescência... As fases do crescimento são muitas e cada uma possui suas particularidades. A escola e os pais precisam estar preparados para lidar com as questões que certamente irão surgir, enfrentando-as com naturalidade e respeito. Nas reuniões, pode ser discutido: o que é típico dessa faixa etária? Como agimos? Um exemplo: deve-se permitir ou não o namoro nas dependências da escola? São questionamentos que podem ser levados para esses encontros, com contribuições para a escola e as famílias em geral.
 Poderia continuar horas aqui falando dessa questão, como vocês devem ter percebido, participar das reuniões de pais e mestres é muito importante para aproximar família e escola. E estas têm de se respeitar mutuamente. Se os pais criam uma relação de competitividade com a escola, alimentando o costume de falar mal dos professores, da organização do local e das mensalidades, por exemplo, é possível que a criança também passe a desrespeitar a instituição, o que pode prejudicar seu desenvolvimento escolar. A proximidade e a confiança entre escola e família, quando transmitidas aos alunos, fazem com que eles se sintam mais seguros, aprendam mais e se relacionem melhor.
O que não é a escola senão uma segunda casa??

Vou ficando por aqui desejando uma excelente semana a todos!!

Bjos,

Rafaela Gonçalves
Psicóloga
CRP 15/2886

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